A Verdade sobre a Páscoa.

     Este estudo pode num primeiro momento escandalizar, tendo em vista a herança cultural que recebemos. O próprio Deus afirmou: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento" (Os 4.6), portanto, devemos buscar a verdade contida na Palavra de Deus: "Examinais as Escrituras" (Jo 5.39), e então sermos libertos da mentira e do pecado: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (Jo 8.32).

     A Páscoa que hoje nos é apresentada comemora a ressurreição do Senhor Jesus e pratica-se a troca de ovos de chocolate.

     Originalmente a páscoa era comemorada no Antigo Testamento pela saída do povo Hebreu (atual povo de Israel) do Egito. Antes da libertação do povo de Israel do Egito, Deus enviou várias pragas para os egípcios, uma delas foi a morte dos primogênitos, e para que o Espírito de Deus não ferisse de morte os primogênitos do Seu povo, instuiu-os que sacrificassem um cordeiro, e que usassem de seu sangue para marcar as portas e janelas de suas casas, para que seus filhos fossem poupados. Por este motivo, até a época de Jesus, sacrificava-se um cordeiro perfeito no dia da preparação da páscoa, que era o dia anterior a ela, e ao anoitecer comiam do cordeiro temperado com ervas amargas e pão sem fermento, em lembrança do povo Hebreu, que na noite de sua fuga do Egito tiveram de comer às pressas. A comemoração da páscoa durava uma semana.

     O próprio Senhor Jesus comemorava a páscoa, mostrando assim que em nada tem a ver com a sua morte e ressurreição. Nas primeiras horas da última páscoa, ainda de madrugada, ocorreu a Santa Ceia, logo após o Senhor Jesus foi entregue aos Sumos Sacerdotes para ser morto, ainda naquele dia. Frisando que não foi a ressurreição de Jesus que ocorreu na páscoa, e sim a Sua morte. Coincidentemente, Ele foi o cordeiro perfeito.

     Na ocasião da Santa Ceia, o Senhor Jesus falou para que fosse repetido tal ato em memória Dele, sendo este o Símbolo da Nova Aliança: "Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados." (Mt 26.28), não havendo mais a necessidade de derramar sangue de animais inocentes para remissão dos pecados.

     Deus, após a crucificação de Jesus, não desejou mais que a páscoa fosse comemorada em memória da libertação de Seu povo do Egito, visto que era símbolo da Antiga Aliança de Deus com o homem, e para que não se permitisse que ainda ocorresse, Deus destruiu o Templo de Jerusalém (antigo Templo de Salomão e reconstruído por Herodes, onde hoje resta apenas o Muro das Lamentações), no ano de 70 d.C, pois lá era local onde sacrificavam  os cordeiros.

     Sendo assim, como crente no sacrifício de Jesus, devemos então respeitar a Nova Aliança com Cristo, não mais comemorando, portanto, a páscoa.

     Não podemos deixar de salientar que os "símbolos da páscoa", o coelho e o ovo são, na verdade, símbolos satânicos. Vejamos uma rápida história desses personagens:

- Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisnei. O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos;

- Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera.

     Era ela, a lebre, quem trazia os ovos, e em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa", ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia", o espírito do dia.

     Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres, consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera.

     Portanto, amados irmãos em Cristo, não nos deixemos ser enganados por mentiras introduzidas em nosso meio. Vemos que, pessoas de várias religiões, e de várias nações estão inseridas neste contexto de erros.

                           Até a próxima semana.

                                           Fique na Paz do Senhor Jesus!